quinta-feira, 27 de agosto de 2009


Hoje é o dia do meu aniversário. São 25 anos de luta, garra e vontade de crescer. São 25 anos no seio de uma família peculiar, feliz, cheia de vida, união. São 25 anos perto perto de minha avó, tias, pai, madrasta(s), tios, primas, irmãos, primos, amigos, inimigos, afetos, desafetos, colegas, estranhos, afins. Enfim, são 25 de plena expansão pessoal, social, cultura e humana.
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Feliz Aniversário para mim ... são os meus votos ... ;-D

segunda-feira, 24 de agosto de 2009



"Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece". Será? Fui testemunha desta frase num perfil de Orkut. Muito positiva, libertadora. Acredito piamente que é destes atributos que preciso atualmente. Positivismo, pois tenho tido momentos de descrença em mim mesmo. Aquela sensação de que todos os outros são mais do que eu mesmo posso ser. Não sei se todos pensam não ser mais do que podem ser. Se sim, tornam este sentimento algo contagioso, senão contaminante, alastrando complexo de inferioridade generalizado. Se sim, por um lado fico feliz por achar que estou nada mais que no perfil médio da média; no mais, acho mesmo é que tenho complexo de inferioridade. O que vale mesmo é que cada dia mais a crescente sensação de insegurança me instiga primar por mudanças tanto externas quanto internas. Cada dia que se passa sinto que preciso me libertar daquilo que me prende e que tanto me leva a negar-me a mim mesmo. Desfazer o passado, construindo o presente independentemente do que este possa vir a tornar-se ou de algo que tenha sido antes. Não sei se isto é viável e possível. Este próprio texto esta sendo escrito exatamente em função de um passado não distante que presentemente representa muito para mim, mas ao mesmo tempo nada, pois comigo não possui mais vínculo.
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Sombras permeiam o pensamento; momentos bonitos, expectativas, desilusões, alegrias, tudo junto num mesmo recipiente que, ao contrário do que muitos podem entender, não configurou-se laço, mas sim, mera casualidade, volátil e marcante tal qual álcool em chamas. Uma chama que de tanto queimar gerou cinzas, lembranças cinzas, vagas, tristes, nervosas, paralisantes, para ser mais específico. Quando racionalmente percebo tudo isto, noto-me num presente, vendo a vida acontecer tal qual um trem que passa, hostil ao que está em sua volta, apenas seguindo uma linha sem saber aonde chegar, mas querendo se manter na linha, pois assim como um destino, possui um início. Nesse ciclo retomo o passado e novamente perco a liberdade.
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O que eu peço à vida é que me proteja de minhas próprias vulnerabilidades, que me permita viver não como eu pareço, mas como eu realmente sou.