quinta-feira, 31 de julho de 2008

Mudar Faz Bem


Mudar é sempre um verbo muito difícil de ser posto em prática. A mudança nos leva à necessidade de refletir o quanto estivemos submetidos a algo e ao que nos levou a ela. O crescimento da humanidade teve como base os princípios da mudança e esta deu novas faces ao homem, tornando-o cada vez mais um ser tecnologicamente, socialmente e psicologicamente evoluído. Os grandes mártires ao longo da história passaram por mudanças em suas vidas, onde muitas vezes a mudança era de plano, do físico para o espiritual. Temos um grande exemplo no homem cujo nome serviu de base para nossa ordem: Jacques DeMolay.
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A renovação é algo inevitável onde quer que se viva, em qualquer organização onde a valorização e o senso de democracia sejam bens tão preciosos quanto nossas riquezas materiais e espirituais. Porém, muitas vezes confundimos valores e terminamos por criar noções difusas dos valores em relação àquilo que não nos pertence, mas a que pertencemos, e tornamo-nos escravos das nossas próprias ações, perdendo a noção daquilo que é coletivo e nos conduzindo à frustração devido à ausência de humildade para encarar as mudanças da forma como elas devem acontecer. Estaremos eternamente vinculados à noção de que a mudança é a única coisa que é permanente. Isto é verdade desde a Grécia Antiga. Essa perenidade deve ser entendida como um processo de crescimento, de aprimoramento pessoal, onde vemos que não podemos querer algo maior que nossa própria vida. As instituições não podem ser vistas como propriedade individual, mas vistas como de interesse coletivo.
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A Ordem DeMolay no estado de Sergipe, atualmente, passa por um processo de mudança sem precedentes. Deixa para trás quinze anos de entrave. Não quero aqui afirmar que não houve êxitos nestes longos anos, porém sem dúvidas há que se ponderar acerca da forte necessidade de mudança à qual o Capítulo Sergipe D’el Rey necessitava para que pudessem os DeMolays andarem com suas próprias pernas, ou seja, passarem a ser atores protagonistas do processo de crescimento institucional como um todo, e não apenas permanecer durante anos vendo os fatos serem decididos do Oriente, sendo as ordens atendidas da mesma forma que captamos os raios solares: involuntariamente, sem ponderações, com imposições.
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O início desse incipiente avanço se deu quando da fundação e instalação do Capítulo DeMolay na cidade de Canindé, que foi um fato sem dúvidas marcará uma nova rotulação na Ordem DeMolay no estado de Sergipe. Outro fato muito importante será a criação do Grande Conselho Estadual e da Ordem de Cavalaria também mostram a tamanha força que a ordem está tomando em nosso estado.
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As noções de humildade, cortesia, fidelidade, dentro outros milhares de sentimentos que fazem dos jovens futuros grandes homens devem servir como exemplos para estes e devem estar contidas nos homens de fato. Não se admite a confusão entre o pessoal e coletivo quando se trata de algo bem maior que estes. Na conjuntura atual, nós DeMolays mais do que nunca devemos iniciar um processo de percepção de forças. Devemos incutir em nossas mentes que a Ordem DeMolay é feito por nós e para nós DeMolays. A força está dentro de nós e cabe a nós usa-la em nosso favor.
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"Se cada um de nós sendo um DeMolay, trouxer dentro de nosso coração uma chama, um facho para nos guiar através da escuridão. Se pudermos fazer esta luz brilhar sobre outra pessoa, se pudermos fazê-la penetrar nas profundezas mais recônditas de nossa alma e acender a chama que ali está, então aí reside a finalidade de ser DeMolay, ali está a nossa finalidade de viver" (Cerimônia das Luzes).

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Cortadora de Pickles


Um sujeito trabalhava há anos numa fábrica de conservas e um dia, confessou à mulher que estava possuído por um terrível desejo: a vontade incontrolável de colocar o pênis na cortadora de pickles.
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Espantada, a mulher sugeriu que ele procurasse um psicólogo, e o marido prometeu que iria pensar no assunto. O tempo foi passando, até que um certo dia, ele chegou a casa cabisbaixo, profundamente abatido:
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- "O que aconteceu amor?"
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- "Lembra do meu desejo de enfiar o pênis na cortadora de pickles?"
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- "Oh não!" - gritou a mulher -"Fizeste isso?!?"
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- "Sim fiz!"
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- "Meu Deus, o que aconteceu?"
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- "Fui despedido..."
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- "Mas, e... e.... e... a cortadora de pickles ...?"
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- "Aahh, a Manuela? Também foi!"

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Velhos tempos da Amy ainda sem Tatuagens ...

Stronger Than Me live at Jool Holland ... simplesmente demais ...

terça-feira, 15 de julho de 2008

Pense Verde Com Todas as Cores


A base do sistema de produção atual necessita urgentemente de uma nova formulação. A noção de desenvolvimento sustentável tem tomado novas faces, onde o homem está deixando de ser o visto como o centro de todos os problemas e se inserindo no processo ambiental como vítima de uma “crise civilizatória” onde as leis que regem o sistema financeiro falam mais alto, como que num movimento devastador que tolhe a aniquila tanto o que é verde como o que é indivíduo.

Olhando para trás, vejo como a caminhada ambiental até a atualidade veio mudando a cara do meio ambiente, revelando uma crise sem precedentes nas sucessivas revoluções as quais o homem tem passado.

“A velha noção antropomórfica de que todo o universo se centraliza no homem – de que a existência humana é a suprema expressão do processo cósmico – parece galopar alegremente para o balaio das ilusões perdidas”.

Essas ilustres palavras, escritas por Henry L. Mencken, citadas no Livro dos Insultos, revela o futuro drástico fim da nossa civilização caso o homem não enxergue que o processo de desenvolvimento ao qual estamos nos submetendo, na verdade trata-se de um “DES ENVOLVIMENTO”, onde todos procuram ao máximo esquivar-se das responsabilidades sócio-ambientais, visando apenas a acumulação de capital, em detrimento do NOSSO FUTURO COMUM.

Precisamos rever nossas ações. Diminuir o consumo desenfreado, os desmatamentos, as emissões de gases na atmosfera, os lançamentos de resíduos nos corpos hídricos, viver a educação ambiental, dentre outras ações que norteiem nosso comportamento visando o bem-estar de todos, conforme preconiza a principal regra de convivência: o bom senso.

“... a Terra tem o suficiente para todos. Mas somente o suficiente”. (Gandhi).

Vamos juntos criar um meio-ambiente mais justo e sustentável. Pense verde com todas as cores.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Minhas Memórias


Vamos vivendo... juntando os anos, mês, dias, horas, minutos e os segundos na grande estante de memórias... Quanto mais velhos ficamos, mais ficamos nos relembrando dos bons momentos, das aventuras e dos momentos de emoção.
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Toca uma música e lá vem uma enxurrada de memórias. Você lembra-se de um livro, um quarto de hotel e algum tempo remoto da sua vida e quando calcula o tempo, já se passaram mais de 5 ou 10 anos. Pois é !!! O tempo voa...
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A vida é feita de pequenos momentos gravados em nossa memória. Precisamos deles para acreditar que a nossa vida teve um certo valor e ainda o terá. Precisamos acreditar e até confirmar que realmente existimos e a nossa memória deve existir para isso.
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Também é nossa memória que nos faz aprender ou pelo menos relembrar nossas pisadas de bola, aquelas que NÃO gostaríamos de lembrar, somente gostaríamos de esquecer, mas a memória também está ai para isso... para nos lembrar e sempre relembrar que NÃO devemos mais fazer novamente.
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São momentos gostosos e emocionantes que sempre procuro colecionar. O resto está lá também, mas NÃO fico relembrando de todos os momentos ruins. A vida tem que ser gostosa de viver, portanto não há motivos para ficar lembrando de fatos ruins. O chato é que tem gente que faz isso, acho que deve até ter o prazer de se torturar, lembrando de uma certa traição, sacanagem ou qualquer coisa que não vale a pena lembrar, mas essas pessoas amargas vivem assim. Eu comparo como, aquela pessoa que tem um sapato apertado, mas não larga dele ou ainda, coloca alguma pedra para aumentar a dor.
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Minhas memórias estão lá, prontas para serem recuperadas... ou quase prontas, porque algumas eu procuro lembrar e NÃO lembro, mesmo quando pessoas dizem que fiz, falei ou vivenciei algumas partes. Lembro de algumas coisas um tanto embasadas, mas nada que isso.
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Infelizmente gostaríamos que a realidade do filme Paycheck fosse verdade, onde um cara muito bom em engenharia reversa, é contratado para fazer grandes coisas e depois apagam a memória dele junto com o pagamento. O cara NÃO lembra de nada mesmo. Quem é que não tem memórias que gostaria de deletar? Algum momento ruim ou ainda um bom pedaço da nossa vida?
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Somos o resultado de nossas memórias Nossas atitudes do hoje, são resultado do que vivemos e concluímos a cada momento. Todas as conclusões são acrescentadas no grande banco de dados de nossas ações futuras, onde procuraremos de forma consciente ou não continuar vivendo.
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Tenho memórias e a todo momento estou relembrando. Não que eu queira sempre, penso que deve ser a minha capacidade de observar os detalhes e com isso fazer comparações. Basta ouvir um som, um cheiro e pronto, já tenho muitas memórias vinculadas e com isso, mais conclusões, também.
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Vivo com elas... E você? Não sou uma pessoa para dizer que tive uma vida excitante ao ponto de querer escrever um livro com minhas memórias. Não mesmo, mas eu vivo com todas elas. Me orgulho da vida que eu tive até agora e sei que continuarei orgulhando do que eu faço, vivo e procuro ser.
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A cada novo passo de minha vida, estou sempre relembrando e as vezes inconscientemente procurando referências nas minhas memórias. Não faço comparações, mas elas sempre aparecem de forma automática e instantânea. Estou indo ao uma reunião de trabalho... Boom!!!... sou bombardeado por memórias de milhares de encontros parecidos, com memórias frutos do desejo de algo, enfim, com inúmeras memórias que passam incessantemente como filmes perenes em minha mente.
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Procuro viver com essa forma de relembrar e penso que todas as pessoas têm as suas também. O relembrar pode também trazer um certo grau de dor, tristeza, quando nos lembramos de fatos ruins no passado, como relacionamentos passados, negócios errados, acidentes etc. Não podemos nos deixar tomar pelo pavor e deixar de viver. Nenhum dia é igual ao outro, todos são diferentes e mesmo que seja parecido, podemos mudar o resultado final. SEMPRE poderemos.
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Em minhas últimas memórias ando relembrado de muitos bons momentos que tive recentemente e que algo parece encaminhá-los ao “cessar”. Relembro sempre, também, de momentos de quando eu morava em Paulo Afonso, na Bahia, quando eu com 15 anos já tinha responsabilidades de pais de filhos nessa idade.
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Agora está tocando a música CHILDREN, do álbum Solaris I, que me lembrou de vários momentos de quando eu era criança. Que tempo bom. Sem preocupações do dia-a-dia. Vida boa, quando eu ia com meus amigos brincar na porta jogando bola, correr, ser feliz ao vento.
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Cada memória que eu lembro me faz sentir mais forte e bem vivido. Cada boa memória me dá a certeza que tudo foi válido e que vale continuar firme e forte para o desconhecido futuro. Pode ser um sorriso, o soprar do vento, o cheiro do papel do livro ou mesmo o som da chuva caindo neste momento. São minhas memórias que me fazem ser o que sou, por isso, não posso viver ou querer viver sem elas.

domingo, 13 de julho de 2008


A Beleza (La Beauté - Baudelaire)
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Sou bela, ó mortais, um sonho de cristal,
E meu seio onde todos imploram favor
Nasceu para inspirar ao poeta um amor
Assim como a matéria, mudo e imortal.
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Indecifrada esfinge, ao azul subi;
Neve no coração, a brancura é minha;
Odeio o movimento que desfaz a linha,
Sou a que nunca chora, a que nunca ri.
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O poeta, diante do meu ar severo
De estátua altiva sobre o pedestal,
Consumirá seus dias em estudo austero;
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Tenho para encantar este amante leal
Um espelho que faz cada coisa mais terna:
Meu olhar, puro olhar de claridade eterna.

Do not fear what may happen tomorrow. The same loving Father who cares for you today will care for you tomorrow and every day. Either He will shield you from suffering or He will give you unfailing strength to bear it. Be at peace then, and put aside all anxious thoughts and fearful imaginings. Trust in the Giver of all good gifts. Amen.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A Explicação



Autor: Luís Fernando Veríssimo
Fonte:
O Estado de São Paulo, 10/08/2000
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Uma vez escrevi sobre a informatização no espiritismo – tinha lido em algum lugar que os computadores substituiriam os médiuns – e, como esperava, recebi algumas cartas de protesto contra o comentário, considerado desrespeitoso.
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Está certo, deve-se respeitar a crença dos outros. Talvez a descrença seja apenas uma falta de imaginação. São tantas, tão variadas e tão literariamente atraentes as explicações metafísicas sobre o que, afinal, nós estamos fazendo neste mundo e o que nos espera no outro que não crer em nada, longe de ser uma atitude racional e superior, é uma forma de burrice.
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De não saber o que se está perdendo. O negócio é ser pós-moderno e desistir conscientemente do racionalismo, pois, se as explicações finais são tão impossíveis quanto as utopias – e a própria física, quanto mais descobre sobre o mundo, mais perplexa fica –, então o negócio é voltar à mágica e ao deslumbramento primitivo, que são muito mais divertidos.
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É verdade que eu sempre achei a explicação de que não há explicação nenhuma, ou pelo menos nenhuma que o cérebro humano entenderia, a mais fantástica de todas, mas reconheço que é um sumidouro. Não a recomendo. Toda a força, portanto, à imaginação, a todas as escatologias, a todas as seitas e a todos os santos. Tudo se resume naquela música – ou é apenas uma frase? – do John Lennon, Whatever Gets You Through The Night. O que ajudar você a atravessar a noite, está certo. É difícil lidar com toda essa herança que a gente recebe junto com um corpo e uma mente, uma vida finita num universo infinito, sem nem um manual de instrução. No escuro, todas as respostas são válidas, todas as crenças são respeitáveis.
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Eu, por exemplo, estou desenvolvendo a tese de que a explicação de tudo está na alcachofra. Ainda não sei bem onde isto vai me levar, mas sinto que estou perto de uma revelação. Deus é uma alcachofra. Quando desenvolver melhor a idéia, volto ao assunto.

terça-feira, 8 de julho de 2008


Gravado em apenas seis dias, entre setembro de 1980 e março de 1981, Ella abraça Jobim é um álbum fundamental na Cdteca dos verdadeiros amantes do estilo. Lançado originalmente em 1981, como álbum duplo em vinil, o repertório traz 17 clássicos de Tom Jobim, em que a diva Ella Fitzgerald é acompanhada pelo violonista Oscar Castro Neves, o percussionista, também brasileiro, Paulinho da Costa, além do guitarrista norte-americano Paul Jackson, o baixista mexicano Abraham Laboriel e o baterista peruano Alex Acuna, com produção musical de Norman Granz. Destaques para "The Girl From Ipanema" e "This Love That I´ve Found". Confira!
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1. Somewhere in the Hills (Favela)
2. The Girl From Ipanema (Garota de Ipanema)
3. Dindi (Album Version)
4. Off Key (Desafinado)
5. Water to Drink (Água de Beber)
6. Dreamer (Vivo Sonhando)
7. Quiet Nights of Quiet Stars (Corcovado)
8. Bonita
9. One Note Samba (Samba de uma Nota Só)
10. Triste (Album Version)
11. How Insensitive (Insensatez)
12. She´s a Carioca (Ela é Carioca)
13. This Love That I´ve Found
14. A Felicidade
15. Wave
16. Song of the Jet (Samba do Avião)
17. Photograph (Fotografia)
18. Useless Landscape (Inútil Paisagem)
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